sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Deixar ir.

            É estranhamente dolorida a ideia de deixar ir, a ponto de trombar com uma pessoa na rua, e soar aquele pensamento que costuma entristecer os olhos “Eu costumava conhecer aquela pessoa, sorrir com ela...”, algo se movimenta em você, então silenciamos e seguimos.
            Deixar ir, confundimos ás vezes, como nunca termos pertencido.
            Pertencemos quando nos entregamos, aos momentos, aos sorrisos, a amizade, ao carinho, as confidencias, a todas as vivencias, pertencemos as relações, e em um dado momento elas se transformam.
            Então, nos deparamos com aquela pessoa, e ficamos imaginando, “será que ela se lembra?” nos também vamos passar direto, com o ar de que nada aconteceu, assim como ela, nos vamos pensar, assim como elas, em como é dolorida essa parte da história, onde as coisas acabam.

            Vamos trabalhar na ideia de que realmente não sabemos o que significamos para o outro, e talvez, nunca vamos saber, porque partir, não significa esquecer.