segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Não existem receitas.

Não existe ordem, ou certa linha de pensamentos, não existe receita, não encontro um caminho que torne as coisas mais fáceis, as pessoas mais fáceis, existem grandes exageros transformados em dor.

Existe, também, uma chance única, a chance de tentar. Existe uma esperança que pulsa sem ordens. Uma curiosidade que leva adiante. Existem amores que fazem transpirar, existem pessoas que são tão lindas quanto o pôr-do-sol, ás mesmas, pode ser assustadoras como uma noite de tempestade. Existem duvidas e certezas, e tudo pode ser uma pessoa só, ou duas pessoas podem ser apenas uma. Ou, não sei. Nem sempre é só uma coisa.

Não existe receita. Existem possibilidades.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Get It Right



Eu andei errado, mas nada foi proposital. Vejo as pessoas que amo saindo dos trilhos, e ás vezes eu simplesmente deixo, outras vezes eu aviso, e algumas vezes eu seguro. E eu não sei quais critérios me levam a cada uma dessas decisões. Talvez seja meu instinto, que modéstia parte é ótimo.

E dessa vez, ninguém me avisou, talvez porque não era a Joyce errando, era a Joyce sendo a Joyce, e só. E quando me jogam na cara, que é “errado” a forma como trato minha dor, eu procuro alguém que me conheça de verdade, para que então me diga, se era eu sendo eu, ou se me roubaram de mim. Ter experiências é assim. Escrevo para as pessoas que eu amo e que me conhecem, e que sabem que eu admito quando erro, que eu peço desculpas, e eu tento acertar, não tentando ser perfeita, sou eu vivendo de acordo com o que acho melhor. Então se eu não aceitar algo, e se eu negar algo, é porque simplesmente não concordo. Não significa que eu esteja certa ou errada, significa que não concordo. E talvez ao me julgar, não tenham fatos concretos sobre mim.Não me conheça. Existem tantas formas de ver as coisas.

Eu sinto muito cada vez que alguém se afasta de mim, e eu penso no que fiz de errado, mas ás vezes sentir muito não basta, e eu já sei disso. Algumas pessoas já foram expulsas da minha vida, e eu simplesmente não permiti que voltassem, e me pergunto o “por que “, porque essa que não perdoa não parece ser eu, mas sou eu tentando não sofrer. Cada vez que deixo alguém voltar, essa sou eu sendo corajosa. Arriscando.

Deixei de perceber a importância do que eu faço, porque eu cometi um erro, e eu não gosto de errar, o Igor que o diga, “Joyce você nunca cansa de estar certa.” Pois é meu amigo, eu errei.

E agora, eu preciso continuar, e fazer uma bagunça maior ainda, e ser a Joyce sendo a Joyce. Porque afinal de contas, as pessoas nunca vão me abandonar de verdade, porque qualquer erro que eu cometa, ainda pode ser menor, que todo amor que eu tenho pra continuar. Eu sinto muito se você é meu amigo ou qualquer coisa minha e eu peguei pesado. Mas eu tenho melhorado, e a Janaina que o diga. (Ela não tem mais medo de me contar qualquer coisa.) Por que ela não desistiu de mim, e os amigos são assim! Essas são as pessoas que valem à pena. Quero meu parasita de volta, eu gostaria de não tê-lo expulsado. Mas eu vou fazer uma grande bagunça.

Essa musica me expressa, é por isso sempre gostei dela, porque eu vivo tentando fazer o melhor, e ás vezes não é o suficiente, e ás coisas desabam. Mas eu nunca aceitei que as coisas são assim e ponto. Porque eu não acredito nisso, e não posso deixar as pessoas que amo acreditarem, pois é única chance que temos de mudar.