domingo, 27 de dezembro de 2009

Pequenina

Olhando pela janela ela viu que o céu é azul, e ás vezes no azul aparecem nuvens. Olhando pela janela ela percebeu o que céu vai se mudando, despedindo-se. Sentiu uma saudade apertada daquele tempo que nem se lembrava mais, é estranho ver uma imensidão e simplesmente sentir saudades. Ás vezes, e somente às vezes, ela se pergunta o que está acontecendo, e para onde foram todas aquelas pessoas... É tão difícil se encontrar sozinha, todos poderiam ajuda – lá. Suas mãos são pequenas, quando ela olha o céu, ela é pequena. Mas somente quando ela olha o céu.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Segure minha mão.


Ter suas mãos para segurar por todo esse tempo me deu forças, eu estou caminhando em frente, e deixando muitas coisas para trás, e também estou sendo deixada. Amararam as minhas mãos e eu não posso fazer nada, faça algo por mim...

Segure as mãos agora? E não as solte, por favor...

Abrace-me ao ver por perto, por favor... Continue dizendo que eu ainda sou pequena, porque eu não quero crescer. Obrigada por dançar comigo e segurar as minhas mãos.

Diga que é só por enquanto, e todos os sonhos ainda podem ser reais... Prometa-me que não irá me soltar e me deixar cair, e me diga que sabe que eu faria muito por você. Meu pequeno parasita, leve um pouco de mim e deixe um pouco de você.

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[Te Amo, e agradeço por tudo. Eu sei que o sempre é meio estranho, mas a ditancia não pode apagar tardes de domingos tão sonhadores. Venha me visitar seu boboca.]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Caminhando...

Tenho ouvido uma imensa escuridão chamando o meu nome. Temo responder, temo aceitar, finalmente desabar. Há certo tempo eu tenho esperado uma derrota qualquer... Há certo espero as coisas mudarem de lugar, ou voltarem aos seus devidos lugares.

Venho buscando motivos pra explicar a melancolia de cada dia, e eles já não fazem sentido, e eu continuo... Tentando...

O tempo passa, e eu continuo me perguntando, se poderia, se conseguiria fazer você feliz. Eu seria o bastante? Traria todo o resto? Traria?

Já não posso mais fechar os olhos sem ao menos me lembrar, de você, das minhas perguntas... É inegável meu único motivo é covardia, é lagrima. Ás vezes parece ser tão simples, e tão impossível.

Quando só lhe resta a estrada vazia, você caminha com medo de perder o vento, é só o que pode ser feito, já superamos tantas coisas, e continuaremos superando, e eu nunca vou saber se posso te fazer feliz. Eu conseguiria? Poderia? E aquela musica, será que vou canta - lá?

Ando ouvindo o meu nome. Tenho sentido tanto medo, e ás minha escolhas estão sendo infelizes, de uns tempo pra cá eu dei pra errar, e errar... Caminhando...

Caminhando, tentando manter o equilíbrio exato e necessário, mas as coisas estão ao contrario, estão bagunçadas e eu estou perdendo o equilíbrio...

Eu faria você feliz? Será que eu poderia?