segunda-feira, 12 de julho de 2010

Não vou a lugar algum



Não vou a lugar algum, pretendo ficar por aqui até que tudo se ajeite e eu possa ter certeza de que as coisas realmente ficaram bem.

Pretendo ficar até o dia em que eu possa confiar no seu sorriso e acreditar que dessa vez ele é verdadeiro. Pretendo ficar para te receber de braços abertos todas as vezes em que você voltar.

Quero um sorriso seu, é pedir muito?

Pois bem, continuarei aqui, cantando minha canção, seguindo em frente sem mudar minha direção. Manterei-me firme, eu sei que um dia você virá...

“Poso ir embora quantas vezes for preciso, mas você precisa ficar aqui, para que eu possa voltar.”

Pretendo ficar mais um pouco, para muitas pessoas. Pretendo organizar as cosias, e uma única vez falar a verdade.

Mas, apesar de, quero que saibam: meus braços sempre estarão abertos pra vocês, quantas vezes precisarem, quando precisarem eu estarei aqui para vocês, eu quero que saibam: Não vou a lugar algum.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Com Carinho, meu Alguém.



Gostaria de saber como você está, e por onde anda que eu ainda não lhe encontrei.

Sabe, por aqui todos tem questionado a minha fé, eu já não sei mais como á defender, porém lhe prometi que continuaria gritando enquanto me houvesse voz, e assim o farei.

Tenho sentido medo de não lhe encontrar, ou então de passar por você e não perceber...

Quando as pessoas dizem que sentem saudades do que ainda não viveram... Estou passando a entendê-las, tenho sentido tanto a sua falta.


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Olá, sou eu que você está procurando?


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Novo.



Não é que se fizesse frio ou insensível, é que com o tempo apenas aprenderá a defender-se da fúria e inconstância do mundo. Acho que se tornara uma parte dele de tanto lutar para que isso não viesse a acontecer. É uma árdua baralha lá fora, uma grande luta, perde-se tanto no caminho, deixa-se tanto para trás. Sentir que já não é mais quem era, desejar ser outra alguém,e envergonhar-se disso ao se lembrar de quem é ou quem já foi.

Perceber que as coisas mudam, se transformam, mas não deixam de significar, que ainda assim com toda essa poluição, sentimos falta do nosso melhor. Já não se entende como frio ou insensível, mas como novo, que irá se adaptar e manterá vivo em você o que é importante.


Quanto tempo mais ?


Ao que passa frente a nossos olhos e quase não somos capazes de ver. Há uma vida, tanto quanto longe daqui, e apenas um caminho para cada um de nós. Não posso dizer quantas vezes nessa vida nos perderemos e nos reencontraremos.

Mas daqui até o fim desta angustia de escolher caminhos, quantas vezes ao dia passarei por você, sem nem ao menos saber...

Poderei parar de procurar em rostos desconhecidos, em outras historias e outras feridas...? Se um dia eu encontrar o que procuro, como saberei que sou feliz?

Quantas vezes mais precisarei mentir, ou sorrir sem vontade? Quantas noites mais vou sonhar?

Preciso pertencer. Mas enquanto isso não acontecer, continuarei caminhando e mantendo forte e cada dia mais forte o meu grito.

A Eterna Criança



"Acreditamos que os contos e os brinquedos são coisas da infância. Como temos vista curta! Como poderíamos viver, não importa em que idade da vida, sem contos e sem brinquedos! É verdade que damos outros nomes a tudo isso e que consideramos de outra forma, mas essa é precisamente uma prova de que é a mesma coisa! – pois, a criança, ela também considera seu brinquedo como um trabalho e o conto como uma verdade. A brevidade da vida deveria eliminar a separação pedante das idades – como se cada idade trouxesse algo novo – e caberia a um poeta nos mostrar um dia o homem de duzentos anos de idade, que vivesse realmente sem contos e sem brinquedos."

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Nietzsche